Examinar o passado ensina o que poderia ter sido feito e aponta, por isso, para a falta de legislação que regule greves de funcionários e policiais. No mesmo artigo de 9/2/2012, em O Globo, o jornalista Carlos Alberto Sardenberg conta o caso. No fim de 2006 e início de 2007, diversas categorias de servidores, incluso policiais, fizeram greve e o então presidente Lula reclamou; declarou que funcionário em greve é como estar em férias porque lhe não se desconta os correspondentes dias.
O então ministro Paulo Bernardo desenvolveu alguns princípios, por exemplo, o servidor armado não poderia fazer greve e para os demais, só se aprovado por dois terços da categoria com desconto dos dias parados. Os sindicatos não gostaram e Lula esqueceu o projeto.
Ney Corsino
(engenheiro e doutor em administração pelo Mackenzie)
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